O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) quer que a tarifa do transporte coletivo convencional seja reajustada de R$ 2,10 para R$ 2,50, e não para R$ 2,20, como divulgou a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) na sexta-feira passada. A informação é do assessor jurídico dos empresários que exploram o serviço em Manaus, Fernando Borges de Moraes.
No documento encaminhado à Prefeitura, Moraes disse que os empresários não defendem um valor específico para a passagem, mas a necessidade do aumento, com base nos custos das empresas para manter o sistema em operação. E esse aumento, segundo ele, deve ser para pelo menos R$ 2,50.
Ao chegar de Miami, nos Estados Unidos, onde passou o feriado prolongado, o prefeito Amazonino Mendes disse que aguarda um estudo do Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT) para se posicionar sobre o pedido de reajuste feito pelos empresários.
Em fevereiro, quando reduziu o valor da passagem de ônibus de R$ 2,25 para R$ 2,10, o prefeito alegou que a nova tarifa era justa e que não comprometeria o funcionamento do serviço, inclusive com um planejamento de renovação da frota. Na ocasião, Amazonino disse que a redução era possível graças ao combate à fraude na concessão da meia-passagem.
Greve suspensa
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Élcio Campos, confirmou que os cobradores e motoristas receberam nesta segunda-feira o salário de maio com o reajuste de 4%, acordado com os empresários no mês passado. Com o pagamento, a paralisação do transporte coletivo, anunciada para esta semana, está descartada.
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